segunda-feira, 28 de março de 2016

EDUCAÇÃO FÍSICA TERAPÊUTICA, PSICOMOTRICIDADE E AUTISMO

Por Jacira C. da Costa       

*Palestra apresentada no II Simpósio no Curupaiti – Neurociências e Psicomotricidade

EDUCAÇÃO FÍSICA - Comportamento Humano e o Movimento        

·         Todo o comportamento humano pode ser conveniente classificado como sendo pertencente a um dos três domínios: Cognitivo, afetivo-social e motor.

·         Do domínio motor fazem parte os movimentos.

·         Em muitos estudos, o domínio motor é mencionado como domínio psicomotor, em função do grande envolvimento do aspecto mental ou cognitivo e afetivo na maioria dos movimentos.

·         Segundo Singer (1980), incluem-se no domínio motor, três tipos básicos de comportamento: Comunicar/dialogar, manipular e ou mover ou controlar o corpo ou parte do corpo no espaço. (Apud Go Tani et al., 1988).

·         O movimento é gerado através de complexas interações que ocorrem em nível do sistema nervoso central e periférico, que processam informações sensoriais, e outros impulsos originados no próprio sistema.
 
  AFETIVO            COGNITIVO
 

 
MOTOR

 
O Conceito de Movimento Humano

·         Movimentos estão presentes em todas as atividades humanas: no cotidiano, no trabalho, no lazer e no esporte.

·         Muito embora, em Educação Física, os movimentos esportivos sejam enfatizados, convém ressaltar que os mecanismos envolvidos em qualquer um destes movimentos requer informações específicas recebidas, processadas e utilizadas por estes mecanismos na organização e controle dos movimentos.

·         É o deslocamento do corpo através dos membros, produzindo uma sequencia espacial-temporal.

·         É um comportamento evolutivo, observável e mensurável.

·         Na década de 60, surgimento de novos conceitos, como: comportamento perceptivo-motor, sensório-motor, psico-motor e neuro-motor.

·         Estes conceitos surgiram justamente para enfatizar a participação de fatores cognitivos ou mentais em quase todos os movimentos, com exceção apenas para os movimentos reflexos ou involuntários.

 

 
 Importância do Movimento

 
·         Biológica (Solucionar problemas motores), psicológica (Autoestima), social (Interação), cultural (Avanços tecnológicos, estética, etc) e evolutiva (Fases: Bebê-adulto-idoso);

·         Interagir com o meio ambiente.

·         Comunicação, expressão da criatividade e dos sentimentos.

·         Se relacionar com o outro, aprender sobre si mesmo.

·         As primeiras respostas de uma criança recém-nascida são motoras (Ex.: O ato da sucção/ mamada). O seu progresso é medido através de movimentos.

·         O movimento é a essência da infância. E como enfatiza Wickstrom (1977): “Onde existem crianças, existe movimento quase perpétuo.”

·         A criança adquire as suas primeiras experiências sensoriais sobre o meio ambiente através da exploração. E experiências motoras que se iniciam na infância são de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo.


 

 
 

O Cérebro e o Corpo - As Relações do Cérebro com o Corpo

 
·         Desde o momento em que somos concebidos, o cérebro humano nos mantém conectados para responder ao mundo à nossa volta. Ele possui uma vasta e complexa rede de comunicação que constantemente busca e colhe (via aferente) informações provenientes das partes proprioceptivas, interoceptivas e exteroceptivas.

·         O cérebro recebe uma corrente constante de informações na forma de impulsos elétricos provenientes dos neurônios dos órgãos dos sentidos.

·         Os processos cerebrais transformam as informações recebidas, de acordo com o tipo de estímulo que recebe e os órgãos dos sentidos respondem de acordo com a sua especialidade. Embora, cada resposta seja de acordo com a experiência subjetiva de cada um.

·         À medida que o cérebro interpreta essas informações e registra os estímulos, gera respostas (via eferente) que geram, por exemplo, ações complexas dos músculos.
 
 


Função:
 

·         Manter o corpo em estado adequado em relação ao ambiente.

·         Determina se a informação exige atenção.

·         Se for uma informação já registrada, não há modificação.

·         Se for uma nova informação, os sinais amplificados. Há registro e decodificação. É consciente.

·         O cérebro (encéfalo) e a medula espinhal constituem o sistema nervoso central, que o principal centro de controle do corpo, responsável por coordenar todos os processos e movimentos do corpo.

  
O Cérebro e o Movimento     

 
·         Determinadas áreas cerebrais especializadas em produzir movimento corporal.

·         Os módulos do tronco encefálico controlam as ações automáticas internas, como os movimentos do pulmão e do tórax necessários para a respiração e a frequência cardíaca e a contração ou dilatação dos vasos sanguíneos para controlar a pressão arterial.

·         Nas atividades conscientes, o córtex motor primário envia mensagens aos músculos dos membros, tronco e cabeça afim de criar os movimentos.

·         O cérebro coordena todas as ações e atividades do corpo por meio da medula espinhal e dos feixes e nervos que dela derivam, em diversos pontos da sua extensão, ramificando-se numa rede que abarca o corpo inteiro.

·         O nervo espinhal envia informações motoras e sensoriais entre o encéfalo e o corpo através da medula espinhal, transmitidos por impulsos nervosos.

·         Os sinais percorrem a medula espinhal enviando a informação motora, como os comandos de movimento, do cérebro para o corpo.

 
  

A PROPRIOCEPÇÃO – Um Sexto sentido.
 

·         Do latim: “Próprio”.

·         Percepção da Posição, do Movimento e da Postura Corporal, envolvendo o feedback do corpo para o cérebro. Nem sempre é consciente.

·         O que é propriocepção? É o sentido de como o corpo se posiciona e se movimenta. Produzida por parte do sistema somatossensorial.

·         Envolve proprioceptores nos músculos, tendões, articulações e ligamentos, que monitoram as alterações ligadas às mudanças de posição.

·         Os proprioceptores enviam impulsos ao cérebro, que processam a informação de acordo com a necessidade. Em seguida, o cérebro retorna com os sinais aos músculos com base nos sinais proprioceptores.
 

Tipos de Propriocepção:

De informação consciente: Envolve processamento cortical resultando em tomada de decisão no comando dos músculos para que executem um movimento (Contração ou relaxamento). Ocorre pela coluna dorsal-lemnisco medial, passa pelo tálamo e termina no córtex do lobo parietal.
De informação inconsciente: Manter e ajustar o equilíbrio. Envolve os tratos espinocerebelares e termina no cerebelo.




EQUILÍBRIO TÊNUE

A propriocepção nos músculos, tendões e pele trabalham em conjunto com as células ciliadas no vestíbulo e nos canais semicirulares do ouvido interno para manter o equilíbrio. Por exemplo:  Um (a) ginasta exercita todos os aspectos de força, movimento e coordenação corporal para executar movimentos envolvendo o equilíbrio fino.

Comprometimento da propriocepção:

Quando a pessoa está sob influência do álcool ou outras drogas. Exemplo – Teste de sobriedade: Tocar o nariz com o dedo indicador e de olhos fechados; Ficar em pé por 30 segundos ou dar nove passos com um pé atrás do outro, em linha reta.

 

CONTROLE E MOVIMENTO

- Alguns movimentos são atos reflexos

- Outros movimentos necessitam de maior concentração do cérebro.

PLANEJANDO E EXECUTANDO UM MOVIMENTO

- Uma atividade pode se tornar consciente ou inconsciente/automático

- Qualquer movimento consciente é primeiramente planejado pelo cérebro (Ex. Aprendendo a dirigir)

- Quanto maior for a habilidade em executar determinada ação, menor será o planejamento consciente

- Ações reflexas: são ações motoras programadas na medula espinhal. Só que o cérebro não está envolvido e elas não são controladas de forma consciente. A maior parte das ações reflexas produzem reações rápidas com a finalidade de proteger o corpo. (Ex. ao colocar a mão em um ferro quente). Tudo isso, via medula espinhal e terminações nervosas sensoriais.

AREAS CEREBRAIS E MOVIMENTOS

- Tanto as ações consciente como inconscientes (automáticas) envolvem o córtex motor primário, que envia sinais de ação de contração dos músculos (via medula espinhal e nervos motores).
- Os movimentos inconscientes são planejados pelas áreas do lobo parietal.

- As ações conscientes envolvem zonas cerebrais frontais “superiores”, incluindo os córtices motor suplementar (AMS) e Pré-motor (APM). Também, envolvem as regiões pré-frontais ( Córtex pré-frontal dorsolateral).

GLÂNGLIOS DE BASE: Atuam como inibidores de respostas automáticas desencadeadas pelo ambiente,  filtrando e bloqueando os planos inapropriados.

CEREBELO:  Controla a execução, sequência e a duração dos sinais que o córtex motor envia aos neurônios motores. Cada grupo muscular inicia um movimento de contração ou extensão (agonista/antagonista) das fibras musculares de acordo com a sua precisão (Ex.: segurar um lápis ou executar uma caminhada).

TRATOS ESPINHAIS: O córtex motor enviam longos axônios para a medula espinhal que se agrupam em feixes, junto com os axônios que vem do córtex somatossensorial formando o trato corticoespinhal lateral.

Descendo para a medula espinhal, temos o trato rubroespinhal (verde) que origina-se do núcleo vermelho no mesencéfalo e contribui na produção de movimentos finos. Os tratos vestibuloespinhal (vermelho) e reticuloespinhal (laranja) tem início no tronco encefálico que ajudam a controlar o equilíbrio e a orientação.

 TRANSTORNOS MOTORES – GRUPOS PRINCIPAIS:

1)      HIPERCINESIAS: Atividade excessiva, cujas alterações motoras são desde tremores lentos e involuntários de partes do corpo até tiques. Contrações musculares repentinas. Sintomas de miclonia. Movimentos rápidos aleatórios. São causados por coreia e balismo.

2)      HIPOCINESIAS: Pouco movimento. Incluem lentidão geral nos movimentos (bradicinesias); Congelamento ou incapacidade de iniciar uma ação ou suspensão involuntária de uma atividade, rigidez e instabilidade postural (perda da capacidade de se manter em pé).

NEURÔNIOS-ESPELHO E A SUA RELAÇÃO COM O AUTISMO:

Determinados neurônios são ativados quando você se movimenta e também quando você vê outra pessoa se mover. (Ex. Bocejar).

Isso significa que imitamos inconscientemente as ações dos outros e, portanto, compartilhamos de alguma foram a experiência deles.

Os neurônios-espelho também nos permitem saber o que outra pessoa sente, sem termos de pensar sobre isso. Essas descobertas neurocientíficas estão entre as mais significativas dos últimos anos.

Primeiras Descobertas e características:

- Foram descobertos, inicialmente na área de planejamento motor do cérebro de macacos.

- Estudos subsequentes de imageamento cerebral sugeriam também existirem nos humanos e aparenta ser mais amplo nestes, do que nos macacos.

- Não se restringe apenas às áreas do movimento, mas abrande locais relacionados às emoções, sensações e intenções.

- Propiciam um conhecimento imediato do que se passa na mente da outra pessoa, ou seja, se colocar no lugar do outro.

- Acredita-se que essa capacidade de saber o que o outro está sentindo ou fazendo seja a base para a imitação.

Localização:

- Aparentam se estender para áreas do lobo frontal associadas às intenções como parte do córtex pré-motor. Também são encontradas no lobo parietal, que está envolvido com as sensações. No entanto, a extensão completa desses neurônios ainda é pesquisa.

Espelhamento do movimento:
- Estudos recentes descobriram que determinada proporção ainda desconhecida de neurônios-espelho torna-se ativa tanto pela movimentação quanto pela observação do movimento. Os neurônios do córtex pré-motor associado ao planejamento para movimentar as pernas são ativados quando se observa uma pessoa correr, por exemplo.
- Em outras palavras, ao ver alguém fazendo algo, o cérebro também o faz. Entretanto, a fim de espelhar a ação do outro, a visão do ato precisa “ressoar” em um programa motor que o cérebro já tenha aprendido.
Qual é a sensação de fazer/agir? Emoções podem ser sentidas e pensadas como mudanças corporais que nos levam a agir (Expressões). Para se espelhar certos movimentos, é preciso ter a ideia de como realiza-los, e mesmo que não consiga reproduzi-las com perfeição. (Posição de balé)
- Se alguém observar uma pessoa andando, esta apresentará uma atividade no córtex pré-motor e na parte do córtex motor primário associado aos movimentos da marcha.
- Atuando sobre um objeto: Quando um movimento envolve a atuação sobre um objeto, como jogar uma bola com as mãos, áreas do córtex parietal também se iluminam.

Espelhando as emoções:

- Áreas cerebrais associadas às emoções são ativadas, tornando as emoções transmissíveis.

- Acredita-se que o espelhamento das emoções seja a base da empatia.

- Descobriu-se que autistas, que tendem à falta desta, apresentam menor atividade nos neurônios-espelho.


Sabemos que uma das deficiências presentes no Autismo está ligada ao transtorno de processamento sensorial, e este aspecto inclui: distúrbios da audição (crianças que não suportam determinados sons), tátil ( Não permitir toque ou abraço, ou não suportar roupas ou sapatos), visual (visão focal ou má coordenação visuomotora), de “paladar” (distúrbios de alimentação) ou contato oral, de cheiros (Hiper ou Hipo sensibilidade a certos cheiros), e em suma, a tudo relacionado com os sentidos. Obviamente, nem todas as crianças apresentam os sintomas com a mesma intensidade, mas deve-se ficar atento aos pequenos e grandes sinais de disfunção. Esta condição está presente entre 45 e 96% das crianças com Autismo. Por isso, é importante os cuidados com o sistema sensorial estarem devidamente integrados nos cuidados e planos de intervenção precoce, como em combinação com outras terapias.
 

 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SMITH, D. D. Introdução à Educação Especial (Ensinar em tempos de Inclusão). 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
RIVIÈRE, Ángel. O Autismo e os Transtornos Globais do Desenvolvimento. In: COLL, César; MARCHESI, Álvaro & PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e Educação. (Transtornos do desenvolvimento e necessidades educativas especiais). Volume 3; 2ª Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004.
LEAL, Glaucia (Org.). Doenças do Cérebro: Autismo, Volume 6, 2ª Ed. São Paulo: Dueto Editorial, 2012);
LAMPREIA, Carolina. A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo. Estudos de Psicologia, Campinas, 24(1), 105-114, janeiro – março, 2007. Artigo disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/estpsi/v24n1/v24n1a12.pdf. Acesso em 13 de dezembro de 2012.
JERUSALINSKY, Julieta.  Estimulação Precoce - Um Olhar que Faz Diferença. In: MENTE E CÉREBRO. A Mente do bebê: O fascinante processo de formação do cérebro e da personalidade – Número 3. 3ª Ed. (Revista e atualizada). São Paulo: Duetto Editorial, 2011.
MORAES, A. Q. de. O Livro do Cérebro 1 (The Brain): Funções e anatomia. São Paulo – Duetto, 2009.


O QUE É PSICOMOTRICIDADE E QUAIS SÃO AS SUAS BASES PSICOMOTORAS


O QUE É PSICOMOTRICIDADE E QUAIS SÃO AS SUAS BASES PSICOMOTORAS

O QUE É PSICOMOTRICIDADE?

Por Jacira C. da Costa
        

          Na clínica, ela pode ser uma terapia de intervenção e estimulação que contribui para uma melhor organização do desenvolvimento neuropsicomotor humano (Motor, Cognitivo e Afetivo).


 

A Psicomotricidade pode ser feita em atividades individuais (Foto by: Domínio Público)
 
Não podemos entender o movimento humano sem pensar no conjunto de relações que se estabelecem entre o indivíduo e o meio no qual ele se desenvolve. Controlar o corpo para dominar o meio ambiente, conhecer o meio ambiente para poder vivê-lo corporalmente é a via dupla que seguimos quando pretendemos ajudar a criança a organizar a sua motricidade.” (ARRIBAS, 2002, Pág. 61) 

 

 

 

COMO A PSICOMOTRICIDADE PODERÁ CONTRIBUIR NA INTERVENÇÃO, PREVENÇÃO E ESTIMULAÇÃO DA CRIANÇA?

          Trabalhando a sua contextualização dentro do processo terapêutico do pensar (cognitivo), agir (motor) e representar/ expressar (emotivo) através dos fatores psicomotores de base para que ela possa se beneficiar através dessas práticas, crescendo e se desenvolvendo como um todo.

(Menino Vitruviano)
 
         Para LeBoulch, o cognitivo está ligado ao saber fazer ou ao pensar. O afetivo está ligado ao querer fazer ou sentir. E o motor está ligado ao poder fazer ou agir. 

         A educação pelo movimento visa conjugar os fenômenos motores, intelectuais e afetivos, garantindo ao homem melhores possibilidades na aquisição instrumental e cognitiva, bem como na formação de sua personalidade.” (COLLELLO, 1995, pág. 23; In: MATTOS e NEIRA, 2000, Pág. 19). 

QUAIS SÃO OS FATORES PSICOMOTORES DE BASE?

          De acordo com a literatura seriam:
a)    Tônus (Postura e Equilíbrio)
b)   Noção do corpo (Imagem e Esquema Corporal) *Ver postagem de 05 de julho de 2015)
c)    Dominância Lateral
d)   Estruturação e Organização Espacial
e)    Estruturação e Organização Temporal (Ritmo, por exemplo
f)     Coordenação Motora Ampla
g)    Coordenação Motora Fina

          A Psicomotricidade é um convite para se compreender o que a criança expressa sobre seu mundo interno pela via da motricidade em que se capta o sentido dos comportamentos, através do acompanhamento das atividades lúdicas dessa criança, onde todas se beneficiam de suas práticas. (AUCOUTURIER, 2007). O AGIR deve condizer com o PENSAR.



A Psicomotricidade pode ser feita através de atividades em grupo (Foto by CONTI outra artes e afins)
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1)    AUCOUTURIER, B. O Método Aucouturier – Fantasmas de ação e prática psicomotora. (2007). São Paulo: Ed. Ideias&Letras.
2)    FONSECA, V. da. Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
3)    LE BOULCH, I.  O Desenvolvimento Psicomotor: Do Nascimento aos 6 anos (A Psicocinética na Idade Pré-Escolar) 7ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982 (2001)
4)    LLEIXÀ ARRIBAS, T. A Educação Física de 3 a 8 anos. 7ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
5)    MATTOS, M. G. de & NEIRA, M. G. Educação Física Infantil: Construindo o Movimento na Escola. 3ª Ed. São Paulo: Phorte 1999 (2000).

6) COSTA, J. C. da. A Educação Física Escolar Integrando a Aprendizagem utilizando a Psicomotricidade como uma Proposta de Trabalho Pedagógico no Ensino Fundamental. IN: FERREIRA, C. A. de Mattos. Psicomotricidade Escolar, Rio de Janeiro: Wak Ed., 2008, Capítulo 11.