terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MUSEU DO BRINCAR



Alguns museus do brincar em torno do mundo:


Portugal

Brinquedos Portugueses: Vivenda Odete, 1940

Em Portugal encontramos o "Museu do Brinquedo (Toy Museum)" que tem várias peças em seu acervo de brinquedos e objetos que se remetem a cultura da infância de cada povo. No site do museu você encontra não somente brinquedos típicos de Portugal, mas de toda parte do mundo. Dos brinquedos mais tradicionais e universais como a pipa. Também se encontram bonecas russas. O espaço promove sempre exposições temáticas e oficinas de confecção de brinquedos.

A coleção do Museu encontra-se exposta em 4 andares que o compõem.

O primeiro andar poderão encontrar-se:
- Brinquedos dos séculos III e II A.C.
- Brinquedos do século XVII e XIX
- Comboios, barcos, automóveis Carette, Lehman, Bing e outros.
- Penny toys e novelty toys
- Personagens do circo
- Brinquedos espaciais
- Sala de exposições temporárias.

No segundo andar, encontram-se expostos:
Automóveis Citroën, Jep, Rossignol, Paya, Rico, Schucco, Gama, TCO, Dinky toys, Matchbox, Ingap, Burago, Polistil, Maestro e outros
- Motas
- Soldados de chumbo e massa
- Brinquedos Portugueses
- Brinquedos em plástico e celulóide
- Carros de pedais, triciclos e trotinetas
- Aviões

No terceiro andar, o sótão das bonecas, encontram-se casinhas de bonecas, bonecas de vários materiais (porcelana, celulóide e massa), utensílios domésticos (fogões de lenha, ferros a carvão, serviços de porcelana de vários países), mobiliário miniatura, bonecas japonesas e a boneca Barbie. Por fim, uma oficina de restauro!

Com mais de 13 anos de história e de materiais que retratam a infância em várias partes do mundo e épocas. O "Museu do Brinquedo" conta com mais de 40 000 peças em seu acervo que se iniciou com a iniciativa de seus fundadores em guardar brinquedos pela magia que esses objetos contem e, posteriormente, o acervo foi aumentando com doações de várias pessoas. Podemos encontrar, por exemplo, raridades como uma boneca francesa de aproximadamente 1980. Verifique outras imagens lindas iguais a essa entrando na galeria de imagens do site (http://www.museu-do-brinquedo.pt/layout.asp?go=coleccao&area=galeria)


Serviço em porcelana, de fabrico português, 1940

Esses museus guardam dentro de si a história coletiva de várias crianças que brincavam com esses objetos, representando o mundo real para compreender e se apropriar dos códigos culturais de seu povo de forma lúdica e prazerosa.
Mas existem outras formas de brincar que muitas não são mediadas por um brinquedo, são transmitidas de geração para geração, pois são brincadeiras tradicionais que contam como esse povo se relaciona com os seus pares e o meio ambiente. E nessa brincadeira precisamos de poucas coisas... Às vezes de outros, de terra, de um giz, uma pedrinha,...

Ao citarmos Rubem Alves, ele nos remete a seguinte reflexão:

Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum. Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”Quando eu era menino eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com um corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular. Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a laranja. Para o meu pai a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente...”. (ALVES, Rubem. Brincando é que se aprende. http://www.rubemalves.com.br/ebrincandoqueseaprende.htm)


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