sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Psicomotricidade e o Controle Corporal


Psicomotricidade e o Controle Corporal

Por Jacira C. da Costa

           Durante o nosso dia a dia, percebemos e observamos crianças brincando de diversas formas, sejam nas praças, parques, escolas. Em diversas culturas e países percebemos que existe algo que é comum, o que as tornam universal, o brincar. Geralmente, considera-se essa atividade relacionada ao prazer de passar o tempo, ou simplesmente uma recreação para distrair. Simultaneamente, muitas pesquisas têm constatado que as crianças têm sido privadas desse brincar, devido ao avanço da tecnologia, levando-as ao sedentarismo e à imobilidade corporal.
 
Fonte: Facebook (Foto by Vida Inteligente)
 
 
           Dentro deste âmbito, apresentamos a importância da Educação Física, como um meio de se exercitar, fortalecer os grupos musculares e a resistência física (Cardiorrespiratória). Além de desenvolver toda uma gama neuropsicomotora.
 
Fonte: Facebook foto by Cheiro de Alecrim

           Quando éramos crianças, talvez nós já tivéssemos brincado de pular amarelinha ou jogar bola de gude, brincar de ciranda-cirandinha, piques, pular corda, fazer cambalhotas, andar no carrinho de rolimã, se equilibrando em árvores, etc. Pelo olhar psicomotor, essas brincadeiras seriam umas das ferramentas que auxiliam a criança no desenvolvimento de várias estruturas para alcançar um controle harmonioso do corpo. E para que ela possa executar todas essas atividades psicomotoras, há uma necessidade de exercitar diversas vivências corporais, e com isso, desenvolver um bom equilíbrio, uma boa coordenação motora global e fina, a lateralidade, ritmo, a noção do espaço, tônus, etc; o que consequentemente, carregará todo esse registro na sua história corporal durante toda a vida diária (relacionamentos, estudo, trabalho, etc).
 
Fonte: Facebook foto By Espaço Psi
 
 
          Portanto, mais uma vez, podemos constatar que frases conhecidas do tipo: "brincadeira é coisa séria” e que “se sujar, faz muito bem”, nos leva a compreender como é importante obter todo um registro, na mais tenra idade, através de brincadeiras, que são próprias para a infância e a sua devida importância para o desenvolvimento infantil.
 
 
 
Fonte: Facebook by Pique Esconde (Foto By Ministério da Educação - MEC)
 
 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALVES, Rubem. Brincando é que se aprende. Site Disponível em: http://www.rubemalves.com.br/ebrincandoqueseaprende.htm

ALVES, Rubem. Brincar é difícil. Abril/2002. Fonte: Artigo Disponível em: http://www.brinquedoteca.org.br/si/site/0018020?idioma=portugues

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HUIZINGA, J. Homo Ludens: O Jogo como elemento da cultura.  São Paulo: Perspectiva Ed. 2000. 4ª Edição.

KISHIMOTO, T. M. Jogos Infantis: O Jogo, a Criança e a Educação. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes.1993.
LEVIN, Esteban. “O Corpo ajuda o aluno a aprender”. In: Revista Nova Escola (Seção – Fala Mestre – Entrevista). Jan/Fev, 2005, Pág.(s): 20-22.

OLIVEIRA, Marta Regina Furlan. O BRINCAR NA SOCIEDADE DE CONSUMO: EM BUSCA DA SUPERAÇÃO DA LÓGICA DE PADRONIZAÇÃO EPROPRIEDADE DO BRINQUEDO. Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 02, jan. / jul. 2008. Acesso em 18/07/2010. Artigo em Site Disponível em PDF: http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao2/4-%20BRINCAR%20NA%20SOCIEDADE%20DE%20CONSUMO.pdf.
 
RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Multieducação: O Ensino de Cultura, Meio Ambiente e Saúde, Trabalho. Rio de Janeiro, 2008.  (Série Temas em Debate).
 
VAYER, Pierre.  O Diálogo Corporal: A ação educativa para a criança de 2 a 5 anos. São Paulo: Manole, 1984.
TANI, G. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU. 1988.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
 

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