Blog sobre Literatura para Infância, Ilustrações, Arte-Educação, o Brincar, a Ludicidade e Fazedôura de Livros Artesanais
sábado, 31 de março de 2012
Brincar também ajuda a ir bem na escola e desenvolve aptidões
(Foto: Revista Crescer)
Brincar com os filhos já é gostoso. E os benefícios vão além da diversão. Um estudo realizado pela Utah State University (EUA) constatou que essa interação pode ter relação direta com o desempenho escolar da criança no futuro. Foram 15 anos observando 229 crianças de famílias de baixa renda. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que atividades divididas em etapas; jogos que propõem formação de palavras, de figuras e de objetos; passatempos lúdicos relacionados às experiências da criança e exercícios incentivadores são as categorias de brincadeira que mais influenciam no desempenho dos estudos.
Você acha que isso é apenas brincar?
Não mesmo. Enquanto brinca, seu filho também desenvolve aptidões essenciais para ser um profissional de sucesso.
(Por Malu Echeverria e Thais Lazzer)
Você quer que seu filho seja bem-sucedido, independentemente da atividade que escolher, certo? E, pensando nisso, acha que ele deve dedicar boa parte da infância aos estudos, ao invés de gastar o tempo livre brincando? Normal.
Segundo pesquisa da educadora Marilena Flores, 84% dos pais orientam os filhos para estudar mais que brincar. O que é compreensível no mundo competitivo em que vivemos.
Empreender
Os profissionais do século 21 devem atualizar o currículo sempre, com cursos e especializações. Ou seja, têm de gostar muito de estudar. Qual a relação com o brincar? Em primeiro lugar, a curiosidade é a condição básica para se interessar pelo conhecimento. As crianças são curiosas por natureza, mas essa vontade de aprender pode ser perdida com o tempo. O faz-de-conta é uma maneira de preservá-la. Pois a criança que exercita a fantasia, sendo em um dia a princesa e no outro o dragão, consegue se transportar mentalmente para outros lugares com facilidade. O que vai fazer toda a diferença na escola, das aulas de matemática às de literatura. Os livros, aliás, também são brinquedos importantes - isso mesmo! - para treinar a imaginação.
BRINCAR PARA CRESCER |
O consultor de carreiras Max Gehringer é do tempo em que as crianças brincavam muito, principalmente fora de casa. "Passava as tardes jogando futebol, brincando de pega-pega e subindo em árvores com os colegas da vizinhança", diz. Como naquela época não havia problemas de segurança, brincar livremente pelo bairro não era algo que preocupasse a família.
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Fonte e Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI965-10531,00-VOCE+ACHA+QUE+ISSO+E+APENAS+BRINCAR.html
terça-feira, 27 de março de 2012
Cultura do Brincar (vários artigos)
O jogo como elo entre o culto e a cultura
Você protege seu filho do consumismo?
Descubra se você educa seu filho a lidar com o consumo de maneira equilibrada no teste elaborado com consultoria de Laís Fontenelle Pereira, psicóloga e coordenadora de educação e pesquisa do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana.
Brinquedoteca - Um Espaço de Brincar (Revista Nova Escola)
A Brinquedoteca (em Portugal Ludoteca) é espaço onde há a disposição de jogos e brinquedos, organizados em temas para o livre uso da criança de forma espontânea.
Muitas escolas e hospitais mantém uma brinquedoteca de brinquedos educacionais como forma a potencializar o lúdico no aprender e amenizar as dores e o tempo de espera, no caso, no hospital, por algo que possa ensinar e/ou entreter as crianças.
Tendo neles objetivos lúdicos que proporcionem interação entre as demais crianças e adultos que estejam interagindo gerando um bom aprendizado, prazer e diversão de acordo com as necessidades.
A Brinquedoteca é um espaço do "faz de conta" para que seu ambiente seja impregnado de criatividade, de manifestações de afeto e de apreciação pela infância, a tal ponto que a criança se sinta esperada e bem-vinda. A ideia principal, é valorizar os brinquedos e atividades lúdicas e criativas; estimular o desenvolvimento global das crianças; despertar o interesse por uma nova forma de animação cultural que pode diminuir a distância entre as gerações; oferecer um valor lúdico ao brinquedo, possibilitando à criança a aprendizagem de que precisa possuir com exclusividade e poder usufruir partilhando com os outros; dar oportunidade às crianças de se relacionarem com outras crianças e adultos de forma agradável e prazerosa, livre do formalismo decorrente das situações estruturadas em escolas ou outro tipo de instituições.
A Brinquedoteca, como a biblioteca, atende a públicos diversificados. Sendo uma instituição voltada para o público infanto-juvenil, observa-se que ela atua em situações ou em diferentes lugares, cumprindo diferentes papéis em escolas, creches, universidades, hospitais, museus, clubes, favelas, presídios, etc. Nos hospitais, por exemplo, as brinquedotecas têm como objetivo tornar a estada hospitalar da criança um pouco mais alegre e menos traumatizante, o que, segundo pesquisas atuais contribuem de forma positiva para a recuperação dos pacientes. A criança encontra no brinquedo uma forma de distração, prazer e divertimento, passando até mesmo a compreender melhor seu tratamento.
Na Brinquedoteca, a criança vivencia diversas atividades lúdicas, na verdade a criança passa a se conhecer melhor, a dominar suas angústias e a representar o mundo exterior, usando para isso o brinquedo. De acordo com alguns estudos, o jogo ou a brincadeira são atividades voluntárias e têm como características fundamentais o fato de ser livre, ter no faz-de-conta um forma de representação de um desejo ou realidade.
(Obs.: Postagem em construção)
Guia de Jogos e brincadeiras para a Educação Infantil
Nesta página da Revista Nova Escola, você confere tudo sobre o percurso que as crianças da creche e da pré-escola fazem para aprender a jogar e brincar e ideias para usar com a turma. Reportagens, vídeos, entrevistas com os melhores especialistas, jogos online e planos de aula fazem parte deste guia. Boa diversão!
Link: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/jogos-brincadeiras.shtml
sábado, 24 de março de 2012
Bebés são muito mais inteligentes do que aquilo que se pensava
Crianças de 18 meses conseguem fazer complexas análises estatísticas e os seus dias parecem ser uma notável sucessão de experiências científicas. Aos 18 meses, já são capazes de perceber e agir em conformidade com o que acham ser a perspectiva dos outros.
Filósofos, psicólogos e até o conceituado teórico do desenvolvimento infantil suíço Jean Piaget julgaram bebés e crianças muito novas como seres irracionais, individualistas, ilógicos e amorais, incapazes de perceber a perspectiva de outros ou de perceberem a causa-efeito.
Mas através de novas técnicas científicas foi possível perceber que, mesmo as crianças mais novas têm um grande conhecimento acerca de objectos, pessoas e linguagem, são capazes de aprender muito mais. Descobriu-se, até, que têm implícito métodos de aprendizagem tão poderosos e inteligentes como os mais destacados cientistas.
Inconscientemente, as crianças conseguem fazer complexas análises estatísticas e os seus dias parecem ser uma notável sucessão de experiências científicas. “Experienciam a vida de uma forma muito mais intensa do que nós”, explicou Alison Gopnik (Veja vídeo no link abaixo "What do babies think?"), professora de Psicologia e de Filosofia na Universidade da California, em Berkeley, durante uma palestra TED Talk.
Um dos maiores problemas para os adultos é tentarem perceber o que é que as outras pessoas querem, pensam e sentem. “E é algo especialmente difícil quando o que os outros querem não coincide com o que queremos”, precisa Alison Gopnik. Tradicionalmente, os psicólogos consideram, até, que as crianças até aos oito anos não conseguem perceber a perspectiva das outras pessoas.
Durante a palestra, Alison Gopnik partilhou a experiência que, juntamente com uma das suas alunas, fez com crianças de de 15 e de 18 meses.
Distribuíram duas taças às crianças, uma cheia de brócolos, a outra cheia de bolachas. Claro, que todas preferiram as bolachas aos brócolos.
Depois, e com as crianças a verem, Betty Repacholi, a estudante que participou no estudo, provou a comida de cada uma das taças, fazendo no final uma cara de agrado ou de desagrado no final de cada uma das provas.
As taças foram devolvidas às crianças, às quais Betty estendeu a mão pedindo: “Podes dar-me um bocadinho?”. Os bebés de ano e meio, que mal conseguem andar ou falar, deram-lhe bolachas, no caso em que antes demonstrou gostar mais dos doces, e brócolos, quando mostrou preferir o legume.
“Estas crianças muito pequenas tiveram um profundo conhecimento que outra pessoa – neste caso a Betty – podia ter uma perspectiva diferente do Mundo, ou pelo menos, dos brócolos, e ajudaram-na a obter o que ela queria”, constata Alison Gopnik.
Os bebés de 15 meses apenas entregaram as bolachas. “E isto revela algo ainda mais notável, é que os bebés aprendem de alguma forma, entre os 15 e os 18 meses, este factos tão profundos da natureza humana”, acrescentou a investigadora, que atribuiu essas aquisições “a análises estatísticas e às experimentação a que chamamos brincar”.
A investigação partiu, diz, de questões puramente científica, filosóficas, até. “Como podemos nós seres humanos aprender tanto quanto aprendemos a partir de uns poucos fotões que atingem as nossas retinas e de umas perturbações de ar que chegam aos nossos tímpanos? De que forma é que os poucos genes que nos separam dos chimpanzés pode conduzir-nos a diferenças tão grandes na forma como pensamos e vivemos? Como poderemos alguma vez saber o que é que outra pessoa pensa ou sente?
“É surpreendente como, ao estudarmos bebés e crianças pequenas, podemos encontrar respostas para estas grandes questões. Do ponto de vista evolucionário, parece que a nossa excepcionalmente longa infância pode desempenhar um papel crucial em muitas das habilidades que nos distinguem enquanto humanos”, faz notar a docente universitária.
Texto extraido do site.
A reportagem completa se encontra no link abaixo.
Link: http://ensinoprivado.com/noticia_Bebes-sao-muito-mais-inteligentes-do-que-aquilo-que-se-pensava.html
MAPA DO BRINCAR II - ABRINQquedoteca
Brinquedos para meninos. Brinquedos para meninas. Um debate a uma cultura sexista.
Questões que dão o que pensar e refletir. Nos lembram sobre o pensamento feminista, a crítica ao sexismo e ao impacto da publicidade infantil.
Vídeo original: http://www.youtube.com/watch?v=-CU040Hqbas&feature=player_embedded
Desenvollupa - A Revista de Intervenção Precoce
quarta-feira, 21 de março de 2012
TUDO SOBRE INCLUSÃO - Revista Novaescola
A legislação, as boas experiências, a palavra dos especialistas e os fundamentos das deficiências e síndromes. Nesta página, mais de 70 links para você enfrentar o desafio da Educação inclusiva.
Brinquedos estimulam desenvolvimento dos bebês
terça-feira, 6 de março de 2012
Bebês também fazem arte
domingo, 4 de março de 2012
A Importância do Brincar
A professora da faculdade de Educação da USP, Tizuko Morchida, fala um pouco mais sobre o papel das brincadeiras na educação infantil. Ela destaca que até os bebês aprendem a fazer escolhas através dos brinquedos.